O destino é um homem embriagado andando em uma corda bamba
para atravessar o precipício. O bêbado percorre o caminho ininterruptamente a
frente. Ora tropeça, ora se equilibra. Às vezes, depara-se com intervenções
naturais como chuva, vento fortes e altas temperaturas. As intervenções desse
tipo aparecem com a presença de decisões a serem tomadas. Dependendo do rumo
escolhido, o homem embriagado entorta parcialmente para a direita ou para a
esquerda, tentando buscar o equilíbrio que só será concretizado quando a
questão temporal for estabilizada e o novo rumo decidido, voltando o homem a
percorrer seu caminho delicado.
Muitos afirmam a respeito da predestinação. Nós, indivíduos, estaríamos já, antes de qualquer atitude, destinados a determinados acontecimentos, aquisição de doenças ou outros fatores que venham ocorrer, independente de nossas atitudes. Todavia, não vejo o destino desvinculado das decisões humanas. Nosso comportamento molda a todo segundo uma nova rota a ser seguida. Porém, esse novo caminho continua sofrendo influências de algo maior provavelmente proposto anteriormente.
A cada segundo, fazemos uma ação. Essa ação, por conseguinte, terá, naturalmente, uma reação. E assim funciona o caminho a ser trilhado por cada um. Um pé atrás do outro, como o homem embriagado, mirando a frente um futuro incerto, e, abaixo, o vazio, a ausência, ao cair no abismo. Caso não haja atitude perante a um momento decisivo, o bêbado fica parado, sofrendo as consequências do tempo adverso. Dessa forma, ele pouco demoraria a cair do precipício. É desagradável deixar o homem a deriva no vale. A vida paralisa. Sendo, consequentemente, impossível retomar a caminhada sem ousadia.
Em suma, as decisões são inevitáveis, apesar de desagradáveis. O destino, mesmo silencioso, também está sempre presente. Restando, por fim, a disposição de cada um em deixar o homem equilibrado na corda, para, assim, seguir em frente no caminho tortuoso, evitando que ele caia do precipício ou intercale a posição de seu corpo da direita para a esquerda.
Entretanto... como é difícil manter o bêbado em equilíbrio!
Muitos afirmam a respeito da predestinação. Nós, indivíduos, estaríamos já, antes de qualquer atitude, destinados a determinados acontecimentos, aquisição de doenças ou outros fatores que venham ocorrer, independente de nossas atitudes. Todavia, não vejo o destino desvinculado das decisões humanas. Nosso comportamento molda a todo segundo uma nova rota a ser seguida. Porém, esse novo caminho continua sofrendo influências de algo maior provavelmente proposto anteriormente.
A cada segundo, fazemos uma ação. Essa ação, por conseguinte, terá, naturalmente, uma reação. E assim funciona o caminho a ser trilhado por cada um. Um pé atrás do outro, como o homem embriagado, mirando a frente um futuro incerto, e, abaixo, o vazio, a ausência, ao cair no abismo. Caso não haja atitude perante a um momento decisivo, o bêbado fica parado, sofrendo as consequências do tempo adverso. Dessa forma, ele pouco demoraria a cair do precipício. É desagradável deixar o homem a deriva no vale. A vida paralisa. Sendo, consequentemente, impossível retomar a caminhada sem ousadia.
Em suma, as decisões são inevitáveis, apesar de desagradáveis. O destino, mesmo silencioso, também está sempre presente. Restando, por fim, a disposição de cada um em deixar o homem equilibrado na corda, para, assim, seguir em frente no caminho tortuoso, evitando que ele caia do precipício ou intercale a posição de seu corpo da direita para a esquerda.
Entretanto... como é difícil manter o bêbado em equilíbrio!

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