sábado, 20 de fevereiro de 2016

"Back to Black"

  Today I watched the documentary about Amy Winehouse. It's a very sad history, especially because she died in that way, having a probably big growth in her career on the future.What is good for me cannot be good for you, thought me after watching. She have the fame, however, at the same time, she doesn't wanted to be a famous person. The Fame has your price. For some people this price is no expensive, for another's, can cost so much. The liberty to go anywhere you want becomes restricted and maybe it's harder to breath means a lot of photographer, flash, media, and expositive to the global newspaper everyday of your new life. It's demand a very exactly control of your mind to don't lose the same. It's a difficult thing to do. Likely Amy doesn't find yourself between your activities, falling faster to the black, like she overcome in the music scene.
   Sometimes we don't want something, but have fear to regress, or just say: "No, I need stop to do this. I'm unhappy. Wish some time of peace. Away of the world and yours responsibilities." Infortune, in the most of time, it's impossible doing that, although the necessary and healthful. Sometimes is it what people trying do on vacations.
Live in a small aquarium may compose a comfortable space, even if it seems.
So, if you could, stop doing things which pressure you. Do the more little act with pleasure and satisfaction to make it. Don't be someone you don't, get over to pay the price now, before can be too late.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Não se toca piano apenas com as mãos


   Pensando hoje na aquisição de meu novo piano, esse digital, (infelizmente não é igual ao da fotografia acima, mesmo assim de importante valor para mim) relembrei a conversa inusitada que tive com um professor de física do plantão, proximamente às datas da segunda fase do vestibular. Em meio a conversa, e a minha insistência para que ele resolvesse as questões da matéria, descobri, para grande surpresa, estar conversando com outro pianista. Não sei se profissional, com faculdade, mas mesmo assim músico também. Ele ficou entusiasmado com a conversa qual se estendia e resolveu mostrar-me um antigo aluno dele que é musicista. Assisti ao vídeo no qual seu ex-aluno tocava. Enquanto o professor observava a gravação, disse: " Olhe, é possível perceber que ele toca bem." Até o momento posterior a essa fala estava observando as técnicas de dedilhado, a leveza dos dedos atingindo as teclas e a sutileza do som. Contudo, a continuidade de sua fala intrigou-me. Ele afirmou: "Repara como os dedos são somente um instrumento? Não se toca piano apenas com as mãos." Estranhei de imediato. Qual era o sentido dessa afirmação? Afinal, as mãos, cada um dos dedos, são essenciais para tocar-se tais teclas. Até mesmo as partituras indicam quais dedos devem ser utilizados preferencialmente para cada nota. 
   Utilizando de uma visão técnica demais, devido muito a ter estado focada durante alguns meses em ter execuções mais perfeitas possíveis durante provas práticas de piano, não pude ver além do concreto. Eu havia me esquecido de uma das partes indispensáveis, a interpretação. O sentimento colocado em cada detalhe. A técnica pura não passa de um processo de aprendizado mecânico e automático. Tem de existir a emoção. Como escutei do monge uma vez, utilizando-me de outras palavras: "Quando for tocar não pense que se trata apenas de uma caixa de madeira com os martelos batendo nas cordas e produzindo som, pois a música não está na separação entre aquele que a toca e o piano, mas sim na união entre o instrumento e o instrumentista, ou seja, a totalidade dos elementos." 
   Com a agitação, a pressão do cotidiano, muitas vezes nos esquecemos dos detalhes mais singelos, todavia os mais relevantes. A música demonstra um sentimento, vem do íntimo, extravasa pelos dedos, escorre em movimentos precisos pelas teclas a fim de produzir e exteriorizar algo de dentro. 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Vegetarianos, veganos e compaixão


" Já pensou se todas as pessoas fossem veganas? As vacas iriam nos dominar."
Hoje tratarei de um tema polêmico que envolve não só crenças religiosas, impactos ambientais, mas também compaixão e o rompimento da cultura vigente no Brasil. Caro leitor, resolvi lançar como abertura a frase em negrito acima, qual não é de minha autoria. Ouvi-a de colegas de escola desconhecidos enquanto almoçava no refeitório durante meu segundo colegial. Achei inusitado o posicionamento e resolvi guardá-la nas notas de celular. Logo, aqui estou, há mais ou menos um ano depois, utilizando-a em um texto. 
Primeiramente, irei comentar a respeito da afirmação. Sabe-se que os veganos deixam de comer não apenas a carne vermelha, como todos os tipos de carnes e derivados do reino animal, como leite, queijo e ovos. Portanto, de acordo com a lógica, as vacas iriam nos dominar ao lado dos porcos, das galinhas e dos peixes em uma revolta contra os humanos. Lógico, trata-se de uma fantasia, chegando a ter seu grau de humor.
      Porém, apesar de eu ter tratado com comicidade a citação, o costume carnívoro do ser humano é algo a ser repensado. 
      Há quase dois meses atrás virei vegetariana, para ser mais específica, ovolactovegetariana. Ou seja, sem nenhum tipo de carne, entretanto com o consumo de derivados animais, alguns já especificados ao longo do texto. Ao contrário do que muitos pensam, tive acompanhamento médico e não precisei de suplementos de vitaminas, nem mesmo a B12, tão famosa na questão da falta de carne. Assim, confirmo que é possível ser vegetariana e ter saúde. 
A questão da pecuária, de matadouros e empresas de distribuição, tanto no Brasil, como no mundo, envolvem muito dinheiro. Além disso, movimentam o mercado. Porém, ao mesmo tempo, inclui diversos problemas. O mais concreto deles trata-se dos impactos ambientais. O desmatamento de diversas áreas do planeta para a pastagem destrói vegetações nativas e, no nosso país, avança hoje para a Amazônia.


Ademais, o setor da pecuária colabora para emissão de CO2, agravando o efeito estufa, provocando, em conjunto com os meios de transportes e a indústria, o aumento da temperatura mundial, tendo, por conseguinte, o derretimento das calotas polares junto a elevação dos níveis do oceano.

     Até mesmo o consumo de água é elevado para a produção de carne, principalmente a bovina, de acordo com a informação da imagem abaixo.

Somente esses fatores seriam suficientes para argumentar contra essa prática. Contudo, existem as questões mais abstratas para serem compreendidas. Muitas crenças religiosas pregam a questão da não violência aos seres, levando várias pessoas a aderirem à causa do vegetarianismo, além de que o não consumo de toda a energia do sofrimento daquele animal é relevante e também melhora o corpo para práticas de meditação. 
       Para aqueles os quais não seguem nenhuma linha religiosa, vejam, em nosso país, isso é uma forma de atuação política. Você está saindo do convencional, do comum. Está indo contra a corrente. Tudo que lhe foi ensinado desde criança na maioria das famílias brasileiras como o prato correto (a salada, o arroz, feijão e a típica carne) será parcialmente desconstruído. Os churrascos de fim de semana serão modificados. E inúmeras pessoas irão te perguntar com espanto: "Você não irá comer esse file mignon delicioso?". Nesse momento, respire fundo e negue. Sim, será diferente para os outros, a não ser que eles já sejam vegetarianos/veganos. Já escutei também algo do tipo: "Por que não come mais carne? É muito bom!". A questão é: não nego o gosto de tal objeto de consumo, mas sim, tudo aquilo arraigado a ele. Digo que a carne é um vício. No começo sentirá vontade de comer, depois, passa. Justamente porque o ser humano não precisa disso, há outras fontes vegetais que substituem as proteínas essenciais.
Por fim, o último elemento, todavia não menos importante: a compaixão. Para deixar de consumir outros animais é necessária a presença da empatia tanto com o próprio ser humano quanto com os outros seres vivos que compartilham o mesmo planeta. O sofrimento é inevitável no mundo, mas há a possibilidade de minimizá-lo. Por que então não fazê-lo? Simplesmente devido à vontade de satisfazer seu próprio prazer comendo um bife? Para mim, isso é uma variação do egoísmo. Salvo exceções daqueles que não possuem dinheiro suficiente para poder escolher a própria comida, ou indivíduos em situações extremas.
Para finalizar esse texto, realmente um pouco longo, termino com a suplicação: por favor, parem de comer cadáveres.